Já ouviram aquela coisa do “o que seria do amarelo se todos gostassem do marrom”?
Eu particularmente aprecio muito mais o amarelo. Nada disso de cor de doente e de doença, discordo. Remete-me alegria, energia, inteligência criativa. Marrom é triste, é sério, é muito terra. Mas tudo muito amarelo, ou muito marrom, ou muito qualquer cor dá náuseas. Logo o equilíbrio é a melhor opção, ou o colorido!
Se tudo na vida fosse claro e evidente, talvez, TALVEZ, tudo seria mais fácil. Se pudéssemos saber nos mínimos detalhes o que será que será e não houvesse as PRE-ocupações.
Imaginem só que chatura! Não ter nenhum fator surpresa, nem questionamentos, nem figurinhas faltando, nem mapa do tesouro perdido, nem matrix, nem nada!
Prefiro conviver com o marrom esquisito a só ter o amarelo!
As dificuldades e incertezas são uma delícia se pensarmos como seria estranho um mundo sem prova, sem monografia, sem pesquisa científica, sem cálculo matemático, sem tabela periódica, sem mestres problematizadores, sem pulga atrás da orelha, sem festa surpresa, sem microscópio, sem curiosidade.
É uma delícia não fazer parte de um universo fechado. Gostaria que não existisse a maldade, mas a curiosidade que leva humanidade a investigar é linda!
A vida está aí, uma caixinha de surpresas, agradáveis e desagradáveis. Aproveite o máximo dessa dádiva, pois, você não é o criador do Universo, mas é o criador do seu uni-verso, único e exclusivo. Você é que escolhe a decoração dele – marrom tristão, fechadão ou amarelo estridente, doente, ou ainda a mistura das etnias, das cores, dos sabores, dos odores, das alegrias e das dores. Você é que escolhe.
E o que será que será? Monocromático ou Policromático?
terça-feira, 9 de junho de 2009
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você escreve muito bem
ResponderExcluirChega ser assustador amiga! Mto bom!
ResponderExcluirLegal, Lelê! Bjs.
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