Esse blog poderia ser embalado ao som de John Mayer “Say”.
Esse desejo de gritar e de tornar público os segredos, de dizer que não se é só o que se parece, ou o que se vê no espelho. Esse desejo é só meu?
Eu sei que muitos são como a Emily, que não queria público - era pessoa bem reservada. Engraçado, não precisava pedir pra ser lida como eu faço. Dickinson foi simplesmente descoberta em baús do tesouro escondidos em seu quarto.
Eu, porém, gosto e tenho essa necessidade de comunicar a Deus, aos amigos, aos pais, ao vento, ao sol, à lua e às estrelas. Falar por demais pode ser perigoso e até mesmo tolice.
Falar demasiadamente pode ser chato, mas não estou preocupada em ser legal no momento.
Dar voz a todos os pensamentos não é aconselhável, é na verdade até perigoso – ainda mais quando essa voz não sai clara e dá margem ao que não é.
Porém, não é saudável silenciar de todo vozes que desejam sair, seja nas asas de uma canção, de um poema ou de um olhar, ou a voz que quer gritar num abraço ou apenas na necessidade de ter seu grito sufocado correspondido, ainda que pelo silêncio de outrem, num reconhecimento mútuo de que mesmo mudos falam a mesma língua.
O segredo, então, não é sair falando o que se quer e sim o que é necessário. Avaliar as palavras para que elas não sejam armas a destruírem a vida do outro ou a própria.
Sinceridade não é o direito de ferir, mas de ser gentil ao dizer o que é necessário.
Even if your hands are shaking/ Ainda que suas mãos estejam trêmulas
And your faith is broken./E sua fé quebrantada
Even as the eyes are closin',/ Mesmo enquanto os olhos estão se fechando
Do it with a heart wide open./Faça isso com o coração aberto
Say what you need to say/Diga o que você precisa dizer.
Esse desejo de gritar e de tornar público os segredos, de dizer que não se é só o que se parece, ou o que se vê no espelho. Esse desejo é só meu?
Eu sei que muitos são como a Emily, que não queria público - era pessoa bem reservada. Engraçado, não precisava pedir pra ser lida como eu faço. Dickinson foi simplesmente descoberta em baús do tesouro escondidos em seu quarto.
Eu, porém, gosto e tenho essa necessidade de comunicar a Deus, aos amigos, aos pais, ao vento, ao sol, à lua e às estrelas. Falar por demais pode ser perigoso e até mesmo tolice.
Falar demasiadamente pode ser chato, mas não estou preocupada em ser legal no momento.
Dar voz a todos os pensamentos não é aconselhável, é na verdade até perigoso – ainda mais quando essa voz não sai clara e dá margem ao que não é.
Porém, não é saudável silenciar de todo vozes que desejam sair, seja nas asas de uma canção, de um poema ou de um olhar, ou a voz que quer gritar num abraço ou apenas na necessidade de ter seu grito sufocado correspondido, ainda que pelo silêncio de outrem, num reconhecimento mútuo de que mesmo mudos falam a mesma língua.
O segredo, então, não é sair falando o que se quer e sim o que é necessário. Avaliar as palavras para que elas não sejam armas a destruírem a vida do outro ou a própria.
Sinceridade não é o direito de ferir, mas de ser gentil ao dizer o que é necessário.
Even if your hands are shaking/ Ainda que suas mãos estejam trêmulas
And your faith is broken./E sua fé quebrantada
Even as the eyes are closin',/ Mesmo enquanto os olhos estão se fechando
Do it with a heart wide open./Faça isso com o coração aberto
Say what you need to say/Diga o que você precisa dizer.
Obrigada pela correção Marcelo!
ResponderExcluirnao adianta...vc é um doce sempre...com raiva, chateada, empolgada, relusente, brincalhona...
ResponderExcluirTe amuuu.... parabens pelos desabafos...queria eu poder e conseguir fazer o msm!!! minha heroina...kkkk